
Oeste – O município abriga um dos maiores complexos prisionais de Santa Catarina, e é referência em trabalho prisional. Com 3.393 presos, os quatro estabelecimentos penais lá instalados oferecem vagas de trabalho para 1.065 internos, o que representa 31% do total de encarcerados.
Anualmente o complexo recebe diversas comitivas e visitas técnicas de variados estados brasileiros sendo considerado uma referência nacional para a atividade laboral penitenciária. Atualmente são 37 termos de parceria laboral estabelecidos com empresas privadas e órgãos públicos. “O Estado de Santa Catarina faz o preso trabalhar para pagar a estadia e para ganhar um dinheiro e ajudar a família”, destaca o governador Jorginho Mello explicando que no complexo de Chapecó se produz de tudo, como costura, embalagem, chuveiro e até cama e sofá.
A remuneração dos detentos que prestam serviços é de um salário mínimo. Desse valor, 25% é restituído ao Estado para custeio da estadia (conforme previsto pela Lei de Execução Penal), 50% pode ser destinado diretamente à família do preso, e os outros 25% são depositados em uma poupança, e só podem ser ados após a soltura.
No ano ado, conforme dados do governo estadual, as unidades prisionais catarinenses arrecadaram R$ 28 milhões com a mão de obra de detentos. Este dinheiro é investido na manutenção e aparelhamento dos próprios estabelecimentos penais onde são gerados, desonerando o Estado dessas despesas.
Números por estabelecimento penal em Chapecó
Penitenciária Agrícola de Chapecó: 1.430 recolhidos / 703 trabalhando
Penitenciária Industrial de Chapecó: 1.030 recolhidos / 274 trabalhando
Presídio Masculino de Chapecó: 595 recolhidos / 17 trabalhando
Presídio Feminino de Chapecó: 338 recolhidas / 71 trabalhando
Fonte: ASCOM