Concórdia – A demora de quase quatro horas para a remoção do corpo de um jovem de 34 anos, vítima fatal de um acidente de trânsito na manhã desta quarta-feira (11), gerou indignação e revolta no interior de Concórdia.
O acidente ocorreu por volta das 6h50 no o à comunidade de Canhada Funda.
A constatação do óbito aconteceu entre 7h30 e 8h, momento em que o Instituto Médico Legal (IML) foi acionado. No entanto, o corpo permaneceu no local até aproximadamente 11h50, sendo retirado apenas após longa espera da família.
A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Voluntários atenderam a ocorrência e permaneceram no local durante toda a manhã, prestando apoio e isolando a área. A principal justificativa para a demora, conforme apurado, seria a escassez de profissionais disponíveis no IML no momento do chamado – um problema recorrente.
Conforme a apuração do jornalismo da Atual FM, o IML de Concórdia atende 14 municípios da AMAUC e atualmente tem apenas dois agentes de medicina legal, que fazem o recolhimento, preparação e liberação do corpo.
Os dois estão afastados por encaminhamento médico.
Um terceiro profissionais – que atendia em Concórdia, pediu exoneração e não faz mais parte dos quadros do Estado. Diante, dessa situação, o Governo do Estado já está alinhando a contratação de um novo profissional para ser encaminhado à Concórdia.
O caso reacende uma discussão antiga em Concórdia, segunda maior cidade do Grande Oeste catarinense. A falta de efetivo no Instituto Médico Legal – ou os afastamentos por qualquer situação – acaba prejudicando os trabalhos. Nesse momento, o Polícia Científica de Chapecó acaba atender a região de Concórdia.
Os profissionais para recolhimento do corpo precisam sair de lá, e se dirigir até a região para realizar os procedimentos necessários. Com isso, o serviço acaba atrasando e gerando revolta por parte da população, sobretudo dos familiares.