
O mais recente informe epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado nesta quinta-feira, dia 08, confirmou sete mortes por dengue em Santa Catarina neste ano. A vítima mais recente foi uma mulher de 38 anos, moradora de Barra Velha. Outros nove óbitos ainda estão em investigação.
A situação da chikungunya também acende o alerta. Foram confirmadas quatro mortes pela doença neste ano, e os casos prováveis aumentaram 726,6% em relação ao mesmo período de 2024. O estado já contabiliza 577 casos confirmados e 777 prováveis de chikungunya. As mortes ocorreram em Florianópolis e Xanxerê, entre janeiro e abril, todas envolvendo idosos, grupo mais vulnerável às complicações da doença.
Mesmo com a chegada do outono e a queda nas temperaturas, que costumam frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, os números seguem elevados. De acordo a Vigilância Epidemiológica, é essencial manter as ações de combate ao mosquito para evitar um surto.
Atualmente, 178 das 295 cidades catarinenses são consideradas infestadas. O estado registra 66.200 notificações de dengue, sendo 20.858 casos prováveis. Entre os municípios com mais casos de chikungunya, Xanxerê lidera com 467 confirmações, seguido por Itá (34), Campo Erê (31) e Águas de Chapecó (30).
A chikungunya, assim como a dengue, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre alta, dores intensas nas articulações, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo. Casos graves podem exigir internação e, em alguns casos, evoluir para óbito.